sexta-feira, 22 de março de 2013

TEMA JUVENTUDE E DIREITOS HUMANOS E SOCIOASSISTENCIAIS


ALGUNS DIREITOS

• Vida


É claro que só faz sentido falar de direitos se em primeiro lugar estivermos aqui para desfrutá-los, então todos temos o direito à vida. Aqui cabem algumas reflexões com os jovens: que vida é essa que nos interessa? É importante perguntar sobre qualidade de vida, sobre os aspectos afetivos/emocionais, físicos/materiais e de solidariedade que dão valor à vida. Pensar como os variados tipos de violência atingem nossa qualidade de vida. Conversar um pouco sobre o ritmo da vida hoje em dia e as contradições entre viver intensamente pouco tempo e viver muito em um ritmo mais devagar. Será que existe um meio termo? Abordar também o adiamento de desejos imediatos para a satisfação de objetivos              
futuros maiores.

Liberdades
Temos o direito de ir e vir. Temos o direito de nos locomover dentro do território nacional em tempos de paz, conforme quisermos e, seguindo algumas regras, também de sair do nosso país e a ele voltar. A única exceção é se cometermos um crime que tenha prevista na lei a pena de reclusão ou de restrição de liberdade. Nesse caso, ao cometer um ato que prejudica a comunidade, teremos nosso direito de liberdade temporariamente suspenso, mas, como regra geral, os outros direitos permanecem. Ou seja: quem está preso continua tendo o direito à saúde, à vida, à justiça e aos demais direitos não afetados pela restrição da liberdade. O direito de ir e vir também quer dizer que ninguém pode nos tratar como escravos; ninguém é dono de outro ser humano, nem pode decidir sobre sua vida como se ele fosse um objeto. Pessoas não podem ser comercializadas: não podem ser vendidas, compradas, trocadas, usadas como pagamento de dívida ou emprestadas a outros. O casamento forçado também não é permitido.
Temos o direito à liberdade religiosa. Temos o direito de acreditar na religião que quisermos e praticá-la e de mudar de crença, se assim entendermos. Temos o direito de não acreditar em nenhuma religião e nada praticar se assim quisermos. No entanto, temos o dever de respeitar a escolha religiosa dos outros e não podemos tratar mal ninguém nem sermos tratados mal por causa da nossa religião.
Temos direito à opinião, à expressão dessa opinião e à formação de grupos para conversar sobre o que quisermos. 
Aqui existe uma consideração muito importante: embora cada um possa pensar o que quiser, ao falar e agir de acordo com o que se pensa, o respeito é fundamental. Discriminação é crime e não podemos agredir nem humilhar os outros, até porque existem formas bem mais justas e eficazes de se relacionar. A imprensa livre (jornais e revistas), que tem o  direito de fazer críticas, também é parte fundamental dessa liberdade, por informar as pessoas sobre o que se passa, ajudando-as assim a formarem sua própria opinião. É muito importante sempre analisar as informações que chegam  até nós, passadas pela televisão, rádio, jornais, Internet e também por outras pessoas.

Um comentário:

  1. Muito interessante este tema a ser discutido principalmente com adolescentes e jovens, pois o mesmo nos leva a vários outros assuntos a serem abordados na mesma discussão sem perdermos o rumo do que está sendo apresentado e levá-los a uma boa reflexão.

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